O Pão sírio tem assinatura da Alteza – uma das padarias mais tradicionais de Maceió -, sem miolo, redondo, massa fina, sabor suave… Mas ele ficou mais elegante e bacana com recheio de frango defumado, misturado à nata de creme de leite, queijo catupiry, cenoura e alface em tiras. Nem parece sanduíche, e sim, uma torta. A iguaria é uma das atrações do café regional do Anamá, que vai do sanduíche de frango ao cuscuz recheado.
O café regional do Anamá já esta em cartaz há um bom tempo, mas só está semana eu fui conferir o cardápio criado pela chef e consultora Ana Silva. Gostei da proposta, porque o comensal pode escolher uma sopa com torradas ou o variado buffet com mais de 30 itens, entre doces e salgados. O regional do Anamá é bem elaborado, com mais leveza nos temperos e menos gordura.
Resumo do conjunto da obra: aprovei. Siga o roteiro das iguarias que são servidas à la carte:
Tradicional – As sopas são Boas. Podem ser consumidas com o buffet ou à la carte. Todo dia tem três sabores leves e sem gordura. A de cenoura é tradicional, a de couve flor segue a mesma linha. Já a de carne em cubos, é de tirar o chapéu, sabor mais encorpado é um convite a repetir o prato. Para acompanhar, as torradas, e a origem do pão é da Alteza, ótima escolha.
Pra você – O mini cuscuz (item clássico nas mesas dos nordestinos) para uma pessoa é também ótima alternativa para quem não pode comer glúten. A massa de milho é molhadinha e tem com ou sem recheio. Provei a de carne de sol com queijo manteiga, outro item importante da culinária alagoana. Se quiser com ovo, é só pedir.
Sem glúten – A tapioca sempre fez parte da dieta dos nordestinos, mesmo antes de ficar famosa porque é zero de glúten. A da Anamá tem a massa fina e sequinha, apenas pede um café. Provei a clássica de queijo com coco ralado, com gosto de infância. A de carne de sol é a mais queridinha.
Afeto – Para quem ama um doce no café, indico a cartola, outra guloseima que remete à infância. A banana com canela e açúcar vem com queijo manteiga. Uma doce tentação, eu só provei, mas sou testemunha (observei discretamente) que um cliente devorou a cartola sozinho e sem peso na consciência. Mas defendo que toda gula é perdoada, afinal, comida boa é para comer sem moderação.
Doce – O mungunzá, milho no leite de coco é docinho e leve, porque também é adicionado a ele o leite de gado, conferindo um sabor mais delicado.
O restaurante Anamá, do empresário Eutímio Brandão, o Júnior, continua bem. O almoço já é consagrado, de lá também sou fã dos pasteis, e do caldinho de sururu – o melhor em minha opinião-. No mais, a novidade é Arte no Prato do projeto da Algás, com receita da chef Ana Silva para homenagear a culinária alagoana.
Rota Café Regional do Amaná
Preços do la carte – A partir de 9,90 (sopa com torradas)/ tapioca – R$5,90/ Cuscuz – R$7,90
Buffet de segunda a sexta – R$ 54,90/ Sábados, domingos e feriados- R$ 57,90 – Aceita Cartão
Funciona todos os dias
Av. Silvio Carlos Viana, 2501 – Ponta Verde – Telefones: (82) 3305-4405
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2 comentários
Rafael Almeida
8 anos Atrás
Olá Nide, tudo bem?
Sabes que te acompanho e por isso sei que críticas não faz seu estilo, mas, convenhamos que quase 60 reais num kg de comida pra café é uma excrecência, um absurdo. E não, não somos nós que ganhamos pouco, cobram preços absurdos enquanto uma elite achar cool tomar café num lugar descolado.
Até vi os preços unitários, esses sim dentro de uma realidade, mas nada que justifique o valor do kg.
A título de exemplo o café regional do sá menina, que tem tudo ou mais que isso estava, até pouco tempo, 20 reais a vontade.
Nide Lins
8 anos Atrás
AUTORGrata pela dica do Sá Menina, faz tempo que vou lá.