O peixe dourado era transparente nos tons rosa, lilás, simplesmente lindo… Sua carne nua e crua, envolvida com chutney de beterraba, cebola caramelizada, erva doce e, ao final, o toque delicado de raspas de limão… Este foi o melhor carpaccio do meu mundo, das águas do nosso mar de Maceió. Esse manjar foi divinamente concebido pela chef alagoana Giovanna Grossi, ao seu lado outro menino que eu vi crescer, chef Jonatas Moreira, que fez um mignon suíno tão macio ao ponto desmanchar no céu da boca.
E ainda tinha o fígado de pato coroando o porquinho no seu próprio sumo. Para acompanhar, uma singela abóbora que teve seu momento de majestade, transformando-se no “gratin daupihonis”, traduzindo para o paladar gratinado do legume com creme de leite.
Nesse breve resumo, minha opinião sobre o jantar contemporâneo da cozinha alagoana, feito pelos chefs Giovanna Grossi e Jonatas Moreira, ambos indicados pelo chef francês Laurent Suaudeau, na reportagem “Os talentos da cozinha brasileira que devem brilhar em 2017”, do site de gastronomia Infood. Giovanna segue destino para Copenhague (Dinamarca) para trabalhar no restaurante Geranium (três estrelas do Guia Michelin). Estes jovens tem futuro, muito além 2017…
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