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Batata doce, toda poderosa

Com o título “Batata doce, a campeã de novembro” que obteve 13.457 acessos, também foi a mais visitada em dezembro com 14.251, ou seja, bateu recorde do mês de novembro. Em segundo lugar o Pastel de Junqueiro com 3.835 e o melhor charque na brasa do Amaro com 3.014. Foto acima do bolinho de batata doce com charque do Boteco do Urugua (@botecodouruga) do meu livro Receitas das Alagoas, Cozinhas de Boteco, Chefs, Tradição e de Rua.

Assim começamos 2019 relembrando os mais acessados de 2018:

Ingredientes do bolinho de batata-doce do Boteco do Urugua

Batata doce – Nas minhas lembranças de infância, a batata doce sempre foi o xodó na mesa do nordestino. No meu doce lar, meu pai, seu Hermílio de Oliveira, amassava a iguaria e colocava leite de gado fresco, comprado na vizinhança, e eu acompanhava a façanha dele. Na época, em Mangabeiras tudo era sítio. Já minha mãe, dona Nia, aproveitava o charque que sobrava do feijão, desfiava, fritava, deixando os fios bem crocantes, para acompanhar a batata cozida em rodelas, com manteiga. Inesquecível, também, o doce de batata doce da marca Mangabeiras, de dona Esther, o meu predileto.

O tempo passou e a batata doce da minha infância é poderosa aliada da vida saudável. Queridinha dos atletas e esportistas, toda nutricionista a inclui na dieta.  O tubérculo é excelente alimento para a população que tem restrições alimentares como diabéticos, portadores de doenças cardiovasculares e celíacos.

Pães, empadas, quiches… Tudo com batata doce

O maior produtor do tubérculo de Alagoas é Feira Grande e cerca de 300 famílias vivem dessa produção. No passado, o Sebrae Alagoas e o Governo Estado de Alagoas, promoveu o 3º Seminário Alagoano de Horticultura e 1º Festival da Batata, com curso e oficina com receitas como brigadeiros, pão, doces e salgados para donas de casas, merendeiras e agriculturas ampliarem a possibilidade de negócios.

Batata doce, a toda poderosa

Receita: Biscoitos de batata doce e coco (Helena – nutricionista)

INGREDIENTES

300g de batata doce cozida e processada

300g de farinha de trigo peneirada

1 ovo

50g de açúcar

150g de manteiga 80g de coco ralado

MODO DE PREPARO

Reserve a metade do coco ralado. Misture os ingredientes secos e guarde.

Acrescente os demais ingredientes e sovar até obter uma massa lisa. Em seguida modele em forma de rolinho, corte em pedaços e envolva no coco ralado.

Colocar em forma e assar em forno pré-aquecido á 180 graus por aproximadamente 30 minutos.

Os famosos pasteis de Junqueiro

Rei do Pastel – No dia 8 de janeiro de 2018, numa viagem a Aracaju, na estrada tinha um trailer com uma plotagem de pastel e cana de cana. Como não tinha tomado café da manhã, paramos para tomar um caldo, e nesse meio tempo, sai o pastel grande, lindo, bronzeado e quentinho. Fiz apenas uma pergunta: esse pastel é vocês que fazem ou é de terceiros? Muito simpática, Veronica, proprietária, respondeu: “A gente faz todo dia, quer provar?”, não pensei duas vezes, e assim me entreguei ao salgado.

A massa do pastel é elástica, gostosa e não embebida no óleo.  O de queijo coalho é bom, de carne moída, segue  a linha do pastel de vento (pouco recheio), mas também gostei, porque o tempero cola na massa a deixando saborosa.

Família: Verônica e Adeilton, o casal bem simpático

Rei do Pastel – Funciona todos os dias, das 5h até 17h/ BR 101, depois da entrada da cidade de Cajueiro (sentido Maceió/Aracaju)/ Telefone: (82) 99699.2117

Charque do Amaro, uma das estrelas do bairro do Poço

Gelada ou Natural – O charque é um dos itens mais popular na mesa dos nordestinos, e nos últimos anos carne idolatrada pelos chefs. Um dos segredos é a dessalga, e também a escolha de um bom corte. Nesse campo, o ex-taxista, Amaro Viriato de Lima, alagoano de Maragogi, tira de letra, no seu modesto bar Gelada ou Natural é sucesso do meu blog desde 2015, e também está na segunda edição do Guia da Gastronomia Popular Alagoana.

No bar do Amaro, a carne, em lâminas finas, macia e com sua devida gordura. Na versão meia porção se faz acompanhar de arroz, macarrão e feijão caseiro com pedaços de charque. Detalhe: duas pessoas comem bem nessa opção “meieira”.

Seu Amaro de taxista para empreendedor de boteco no bairro do Poço

O sucesso é tanto que são consumidos em média três fardos por semana (90 quilos no total). “Charque precisa ter gordura para relaxar a carne”, diz o especialista Amaro, que só compra o corte batizado de Dois Pelos.

Gelada ou Natural? –  Funciona de segunda a sábado, das 8 as 20 horas. Domingo é fechado/  Rua Pedro Américo, 351 – Poço –Telefone: 99351.4248

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1 comentário
  • Comentário: Anônimo em 2 de janeiro de 2019

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