Liguei para Cícera, conhecida de longas datas, afinal toda matéria junina só tem sabor com a história da Casa da Pamonha, no Centro de Maceió. Lembro que no lançamento da segunda edição do meu livro, Guia de Gastronomia Popular Alagoana, Cícera foi, e quase não a reconheci, sem touca, toda linda e de batom. E na terça-feira, dia 2 de junho, perguntei: “A senhora está bem, tem pamonha no delivery?” Ela respondeu: “Sim, tem. A porta está fechada é só bater que atendemos um de cada vez. Estou bem, com saúde”.
Que felicidade vou encomendar minha pamonha (sem sal, só gosto assim) e o mungunzá quentinho.
Nessa pandemia é muito importante prestigiar todos que estão trabalhando para ganhar seu sustento, e com todo cuidado, álcool em gel, máscaras e nada de ficar juntinho, respeitar a distância, e dito isso, vamos prestigiar a Casa da Pamonha.
Lá tem munguzá, canjica, pamonha, bolos de milho e de macaxeira. Todos os quitutes tradicionais são bons, pois, lá, nada é industrializado, o milho é verde e o leite de coco é da própria fruta. O segredo do sucesso das comidinhas de Cícera são os ingredientes naturais.
Outro segredo de Cícera é adicionar, ao caldo do mungunzá, a massa de milho-verde. E tem mais: Cícera nunca erra a mão, as receitas estão guardadas na memória dessa alagoana de Capela.
Rota Casa da Pamonha
Pamonha: R$ 6,00/ Canjica: R$2,00 (pequena)/Funciona de segunda a sexta-feira das 14h até 18h30
Rua Barão de Maceió 197 centro (depois da Santa Casam sentido ao Teatro Deodoro)
Telefone: (82) 98815-9381/ 98824-3662
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1 comentário
WALKIRIA MARIA BOMFIM COSTA
4 anos Atrás
São produtos de altíssima qualidade, adoçados no ponto ideal. Super recomendo. Até hoje, nunca senti gosto desagradável que remetesse a uma possível deterioração ou que sugerisse ingredientes sem qualidade , estragados. Higiene visível e atendimento singelo.