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Quem quer mais Festival Maceió dos Prazeres?

“Ainda sem cair a ficha!”, como diz o ditado popular, para o mar de gente nos dois dias do 1º Festival Maceió dos Prazeres. O bom mesmo foi acordar nesta segunda-feira, 23, com o depoimento do Marcos, de Dona Acarajé: “Bom dia, Nide Lins, vendemos quase 500 fichas, o que representa um mês de vendas do quiosque. Esse dinheiro vai ajudar Mônica viajar a São Paulo para ver os netos dela, e outra parte será investida na tenda do carnaval, em Massagueira”. Muito bonito, essa gente não vende apenas comida, mas também sonhos.

Alagoanos e turistas lotaram a Praça Dois Leões no Festival Maceió dos Prazeres

E claro, vamos fazer outros festivais, e espero que muitos além de Maceió, porque algumas cidades mostraram interesse no projeto de gastronomia popular. Claro, o apoio da prefeitura de Maceió foi essencial, sem o aporte institucional não haveria festival. Foram mais 7 mil refeições vendidas nos dois dias do evento, todos venderam bem.

Seu Moacir com seus dois funcionários no Festival Maceió dos Prazeres

Erros aconteceram, até porque a gente não tinha noção do tamanho da fome (desejo) pelas comidinhas de raiz, e foi histórico, seu Moacir do Caldilar, pela primeira vez, participou de um festival gastronômico e no auge de seus 80 anos não arredou o pé do evento. E também precisamos entender que a maioria que estava ali era pequeno empreendedor, como a Betânia, apenas ela e uma ajudante para preparar a caldeirada de frutos do mar, que foi um dos sucessos do festival.

Cícera trouxe o tradicional cavaco para feira e vendeu tudo

O Festival Maceió dos Prazeres aconteceu por que Ronaldo, Fabi, Lírida, Adelaide e Helena acreditaram no projeto, e principalmente Lininho Novais, secretário de comunicação do município de Maceió, abraçou a ideia do Festival como oportunidade de dar voz aos pequenos empresários da culinária alagoana.  E assim, o projeto saiu do papel e icrementou a economia criativa da cidade.

Cuscuz de arroz do seu Luis, sucesso do Festival Maceió dos Prazeres

Bom, enquanto aguardamos a próxima edição do Festival – e em breve anuncio no meu blog o resultado da premiação das dez categorias do Festival Maceió dos Prazeres -, gratidão a todos os participantes, ao prefeito JHC, e principalmente a cada um de vocês que foram lá provar as comidinhas. E se a fila enorme atrapalhou, fica a dica: visite os botecos e encomende as tradições (segue os endereços), porque é bom demais.

Os famosos churrasquinhos também foram sucesso do festival

Lanchonete Caldilar – Seu Moacir : A lanchonete Caldilar, mais antiga do bairro do Jaraguá, desde 21 de janeiro de 1960, começou sua trajetória como mercadinho de feijão, arroz, farinha, charque, e corda, porque os barcos do Porto de Maceió compravam esse produto na mercearia de Seu Moacir. No ano de 1970, o cachorro quente de carne moída com salsinha no pão francês iniciou sua história saborosa, mas também pode adicionar fatias do queijo do reino, e até os dias de hoje o cachorro quente de seu Moacir não perde a majestade e nem o sabor. Onde fica: Rua Barão de Jaraguá, 311 – Jaraguá/ Funciona de segunda a sexta-feira, das 7h30 até 17h30/ sábado das 8 às 12h – Telefone 3325.5395

Cachorro quente de seu Moacir

Rocks Lanches (@rocklanches): Pão seda de 150 gramas, carne moída caindo pelas beiradas, salsicha e maionese de cenoura. Esta é a receita de sucesso de 38 anos do Rock Lanches, no bairro do Prado. Além do tamanho e do recheio do passaporte serem generosos, é gostosíssimo. Pão macio, e se não colocar maionese provamos o sabor da carne perfeita. Rock Lanches é raiz. A história iniciou com o casal João dos Santos (falecido), Josefa e os filhos Johann e Jonatas. Onde fica: Rua Manaus, 234 – Prado. Funciona todos os dias das  19h às 02h – Telefone: (82) 98804-5214

Passaporte do Rock Lanches

 

Oxê Comidas Nordestinas (@oxe_maceio): O restaurante Ôxe Comidas Nordestinas é comandado pelo chef Rodrigo Aragão que trocou a sala de aula pela cozinha nordestinas, no cardápio seus sanduíches surpreendem. Carne de sol, pernil suíno, linguiça de carneiro, e até a língua tão discriminada são celebridades. O chef capricha no preparo da língua, a carne fica sete dias imersa em temperos deixando-a mais saborosa, ainda vai para panela de pressão e ao forno. Por fim, as fatias da língua são deitadas no tostado na manteiga do sertão, queijo coalho, tomate tostado, picles de cebola roxa e chimichurri nordestino (leva coentro). Onde fica: Av. Dr. Antônio Gomes de Barros, 172 B – Jatiúca. Funciona de quarta a segunda de 12h às 15h e 17h30 às 22/ Fechado na terça – Telefone: (82) 3028-6560

Sanduíche de lingua do Ôxe

 

Melhor Pastel

Pastel do Tetéu (@pasteldoteteu): Pastel topado de recheio é divino, e quando é saboroso é a glória. O Pastel do Tetéu são as duas coisas, fartura e gostosura, o de camarão com catupiry e queijo coalho é o encontro da felicidade. E tem mais, a massa é boa de comer sozinha, ou apenas com o queijo coalho que gruda nela, é nota mil. A massa é boa e os recheios são fartos e variados, aliás, o freguês é quem decide os sabores. E o dono da pastelaria, Wellington Amorim, diz: “O recheio é tudo que cabe dentro do pastel”. A história do paulista é melhor ainda, coube seu sonho de mudança de vida de São Paulo para Maceió em busca de qualidade de vida e oportunidades na terra de sol e mar.Onde fica: Alto Farol Food Park – Av. Dom Antônio Brandão, 280 – Farol / Funciona de terça a quinta aos domingos de 17h30 as 22h30/ Sexta e sábado até 00h/ Napraça Food Park-  Rua Hélio Pradines, 1180 – Ponta Verde/ Funciona deterça a quinta e nos domingos 17h às 23h/ Sexta e sábado: 17h até 00h –  Telefone: (82) 98211-7477

Pastel e suco de laranja, ótima combinação

Pastekas (@pastekasmcz): A alagoana Monica Danielle buscou capacitação para virar dona de seu próprio negócio. Em 2016, ela realizou o sonho com o food truck Pasteka, e deu tão certo que em 2019 trocou o food truck pela loja física, o primeiro endereço no Santo Eduardo, e atualmente está no Farol. Mas a receita de sucesso é a mesma: massa boa e recheio farto, com um diferencial: o freguês escolhe de quatro a seis ingredientes para rechear os pastéis de 25 cm. Ela Acorda às 6 horas para começar a produção dos pasteis da massa caseira, receita herdada do seu tio Adilson. Onde fica: Rua Íris Alagoense, 356 – Farol. Funciona de domingo a sexta-feira, das 15h às 22h/ Fecha no sábado – Telefone: (82) 987119841

Pasteka: Mini pasteis doces:chocolate, doce de leite, cartola…

 Big Pastellito (@bigpastellito): O pastel campeão de vendas é o Big Pastellito de 22 cm, com direito a três recheios. A massa é boa, leve, e tem 30 opções entre doces e salgados. Detalhe: tem o pastel de 16cm para quem deseja fazer uma dietinha. Quem comanda a casa é o casal Leila Viana, a gestora da pastelaria. Já o seu esposo, Jean Viana, alagoano do Alto do Céu, azulino de coração, gosta de cozinhar desde menino e, antes de se formar na faculdade de gastronomia, teve duas mestras: a avó Berenice, expert em buchada, e a mãe Áurea, especializada em galinha guisada. Onde fica: Av. Santos Ferraz, 487 – Poço. Funciona de Segunda a Sábado das 11h s 15h (Almoço)/ 17h às 23h (Pastelaria) – Telefone: (82) 3327-7669

O pastel campeão de vendas é o Big Pastellito (@bigpastellito) de 22 cm, com direito a três recheios

Feijoada da Naza (@feijoadadanaza): No restaurante da Naza não dá para vermos a lua, nem planetas ou satélites, mas o lugar é, sem dúvida, uma estrela da gastronomia popular alagoana, com sua cozinha regional no capricho, no bairro Graciliano Ramos. A feijoada é porção generosa com opções de prato feito (PF) até para quatro pessoas. Na panela, o feijão preto com caldo encorpado, orelha, pé, rabo, mocotó de porco, paio, bacon, charque, couve, torresmo e abacaxi. Naza é ex-cobradora de ônibus que encontrou nas panelas o poder feminino. Onde fica: Rua 69, quadra R 6, número 40 – Conjunto Graciliano Ramos. Funciona de terça a Sexta 11h às 15h/ Sábado e Domingo 11h às 16h )- Telefone: (82) 98862-5841

Feijoada da Naza do Graciliano Ramos

Panela de Barro (@paneladebarro_feijoada): A feijoada do Panela de Barro é generosa, a guloseima “Alacarioca”, porque une o modo de fazer carioca, onde a carne de porco e o alho dão o tom, com coentro, 100% nordestino. O sal no tempo certo, o que o caldo bem encorpado, e, de quebra, costelinhas suínas crocantes na companhia de limão. O empreendimento já nasceu delivery, em julho de 2018, na cozinha da alagoana Kethy Lopes, e cabia ao maridão Bruno Oliveira ser o entregador dos pedidos. Atualmente o restaurante tem espaço físico no Santo Eduardo. Na receita da feijoada vai mix suíno com torresminhos que fazem o barulhinho tão sonhado. Onde fica: Rua Lauro Leite Martins, 78, Poço. Funciona de Terça a Domingo das 10h às 15h30 – Telefone: (82) 82 3025-7233 

Feijoada da Panela de Barro

Recanto da Baiana​ (@restaurante_recanto_da_baiana): A receita mais brasileira, a feijoada, segue a tradição com feijão preto, charque, calabresa e toucinho. Ela é servida com arroz, torresmo, farinha e couve. A iguaria vem em cumbucas, com as carnes e o feijão misturados. Nas panelas do Recanto da Baiana, utiliza, em média, 10 quilos de feijão por dia para alegria dos fãs. Quem comanda a casa é a baiana de coração alagoana, Josefa dos Santos Silva, a famosa baiana, nascida na cidade de Santa Brígida, sertão baiano, chegou em Maceió como doméstica, onde aperfeiçoou o talento culinário. Depois apareceu a primeira oportunidade de trabalhar no escritório de uma usina no bairro do Jaraguá. No seu trajeto de casa para o trabalho, viu que tinha um quiosque vazio no Mercado de Jaraguá e, junto com a irmã, abriu o Recanto da Baiana. Onde fica: Mercado Público de Jaraguá, Avenida Comendador Leão, 255-239 – Jaraguá. Funciona todos os dias das 6h às 15h (82) 98852-7172

Feijoada do Recanto da Baiana

 Bar do Rogildo (@bardorogildo): Os fãs do Bar do Rogildo têm mais motivo para festejar, ele está em novo endereço: Av. Jorge de Barros, 1087- Santa Amélia. O que era bom ficou melhor ainda. Casa ampla, ambiente com ar-condicionado e, claro, a simpatia de Rogildo e de sua amada Silvia é contagiante. Então, vamos relembrar o que é bom no bar do alagoano, inicie os trabalhos pelos caldinhos de peixe, sururu e maçunim no leite de coco. Agora o camarão acebolado com creme de leite que, por sinal, passa sutil ao paladar. A gente nem percebe, discreto, bem temperadinho. Onde fica: Avenida Jorge de Barros, 1087 – Santa Amélia. Funciona de terça a domingo das 10h às 17h – Telefone: (82) 98738-0642

Caldinhos do Bar do Rogildo

 Bar do Cação (@bardocacao): Desde 15 de março de 2022, o Bar do Cação está de endereço novo, na Avenida Pio XII, 538, Jatiúca, lugar mais bonito e aconchegante. E as comidinhas tradicionais seguem, como  o cação no coco, carneiro guisado, camarão ao coco e tantas outras delícias. O bar está sob a batuta de José de Araújo e o seu filho, o chef Deimys, criou o arrumadinho de camarão, com feijão verde, bacon, farinha e servido com arroz. É indicado para duas pessoas encherem a pança, mas, se brincar, três passam bem. Avenida Pio XII, 538, Jatiúca/ Funciona de terça a domingo das 10h30 às 22h -Telefone: (82) 3351-6333

Arrumadinho de camarão do Bar do Cação

Bar da Bel: Bel é Maria Betânia Santos Nascimento, alagoana de Maceió, filha do pescador Antônio dos Santos, foi criada nas águas de Iemanjá, conhece como ninguém cada pescado. Já da mãe Elenita dos Santos, herdou o talento da cozinha para receitas tradicionais, aprendeu como fazer camarãozada, peixada, polvo, sururu, macunim e famosa caldeirada que mistura ingredientes do mar e da lagoa no leite de coco.  Ambulante há mais de 30 anos, Bel prepara quitutes do mar e da culinária regional com as panelas mais areadas da fase da terra. Onde fica: Rua Firmino Vasconcelos, 589 – Ponta da Terra – Funciona de segunda à sexta-feira das 11h às 16h / Atrás da Balança de Peixe da Pajuçara – Funciona aos Sábados e domingos das 10h às 16h –-  Telefone: (82) 98896-3485

Caldinho de caldeirada da Bel

Caldinho do Pedro (@caldinhodopedro.mcz): Pedro Ribeiro de Menezes é famoso pelo Caldinho do Pedro, mas os caldinhos de sururu, camarão, mocotó, dobradinha, e outros sabores apenas nos dias de sábado. O de feijoada é o mais poderoso. Vem com feijão bem encorpado e pedaços de carne.  E por que os caldinhos só aos sábados? O primeiro empreendimento do Pedro vendia apenas caldinhos, mas o povo começou a pedir almoço, e ele acabou mudando o perfil do boteco: de segunda a sexta, a comida é variada e boa.Onde fica: Rua Formosa, 661 – Levada – Funciona de segunda à sábado das 11h às 15h – Telefone (82) 98815-7162

Caldinho do Pedro na Rua Formosa

Dona Acarajé (@dona_acaraje_cn): “Pior bobó de camarão”. Esse é o principal marketing do quiosque Dona Acarajé, no Mercado do Artesanato, e claro, a gente fica curioso com o anúncio e vai realmente conferir. O resultado é o contrário do pior, é bom, e o marketing é melhor ainda. Divinamente preparado pela sua Monica. Além do bobó, tem acarajé com camarão, vatapá, e uma deliciosa dobradinha.Onde fica: Mercado do Artesanato – Parque Rio Branco, 71 – Levada.Funciona de segunda a sábado das 9h às 16h

Dona Acarajé com seu bobó de camarão

 Cachaçaria Deodoro (@cachacariadeodoro): Sardinha sequinha, casquinha crocante, pouca espinha e sal na medida certa! Quem ama essa espécie de peixinho pode ficar feliz, a versão dele frita, temperada apenas no sal, tem endereço certo na Cachaçaria Deodoro. Mas no boteco também tem outras delicias como o feijão com osso do patinho, é no capricho. Quem comanda a casa é o Davi Justino da Silva, antes de ser dono de boteco, era representante comercial e viajou pelo Nordeste colecionando sabores tradicionais de cada cidade. Há 10 dez anos investiu no que mais gosta, comida de boteco. Onde fica: Rua Primeiro de Maio, 227, bairro do Prado.Funciona todos os dias 8h às 18h -Telefone: (82) 98887-2416

Sardinha da Cachaçaria Deodora

 Boteco do Urugua (@botecodourugua_): No cantinho, reside a felicidade com o codinome de Boteco do Urugua, lugar para compartilhar comidinhas preparadas pelo famoso “Campeon” César Piriz. Lá o cardápio é farto, mas os churrasquinhos fazem sucesso: tem de frango, carne, medalhão, fígado, calabresa, coração, charque e moela. O churrasquinho de fígado é super macio e com sal na medida. Todos vêm escoltados pela farofinha e vinagrete. O molho de chimichurri, grande vedete do Boteco, acompanha os espetinhos. O uruguaio foi morador de rua e virou empreendedor ao lado de sua amada Angélica Magalhães. Onde fica: Rua Melo Póvoas, 165, Jaraguá – Funciona de Segunda à Sexta/ das 11h às 14h/ das 17h às 00h/ sábado das 17h as 00h / Telefone: (82) 9.9153-8337

Churrasquinho do Boteco Urugua

Churrasquinho da Mary (@churrasquinhodamary): Quem ainda não conhece os famosos Churrasquinhos da Mary, precisa agendar um dia – de segunda a sábado, a partir das 17h – para ser feliz. Lá é difícil escolher o melhor. Charque com vinagrete e macaxeira, medalhão de frango, carneiro, Kafka, carne, coração, moela, porquinho. Como se diz, o Churrasquinho da Mary é modesto e honesto, comida ótima, tempero alagoano, e com história de uma simples mulher, que deixou de ser cobradora de ônibus e virou microempreendedora. No começo, um carrinho e os espetos, até que encontrou um fiador para alugar uma salinha em uma rua paralela à Avenida Álvaro Calheiros. Onde fica: Av. Des. Valente de Lima, 1068 – Mangabeiras. Funciona de Segunda à sábado das 08h às 00h- Telefone: (82) 99951-2703

Churrasquinho da Mary de segunda à sábado a partir de 17h

Sr. Brasa (@sr.brasa): Zeca já foi garçom, churrasqueiro, gerente de restaurante, e desde 2017 comanda sua própria bodega, Sr. Brasa, com simpatia. “Meu churrasco é campeiro, como é conhecido no sul do país”, define o bom rapaz. Para ele, o segredo de um bom churrasco é saber trabalhar com a carne, seja lá qual for o seu corte, usar sal grosso e não fantasiar o churrasco. “Algumas carnes exigem mais temperos e aí vai de acordo com o tipo do animal, porco, carneiro, aves. No demais, é trabalhar com fogo vivo, bom braseiro e a mão do churrasqueiro para saber o ponto do assado”, reforça. Onde fica: Av. Paulo Falcão, 782, Jatiúca. Funciona de terça à sábado das 11h às 0h- Domingo das 11h às 17h30 – Telefone: (82) 3027- 9947

Espetinhos do Sr. Brasa é certeza da felicidade

Cicinha – Tapioca Nosso Xodó (@tapioca_nosso_xodo): Uma parada obrigatória no Mercado da Produção é a tapioca na Cicinha, sempre no capricho. Ela segue um ritual: deita a goma, espalha com mão formando o círculo, polvilha coco ralado sem pena, adiciona generosas fatias de queijo coalho, pincela manteiga, “taca” mais um pouquinho de goma e vira na chapa. E pronto, é só se esbaldar no pão sem glúten nordestino e, claro, peça um copo de café e leite para acompanhar.Onde fica: Mercado da Produção, Ala B, portão 14, Levada. Funciona: de terça à sábado das 6h às 13h/ domingo 6h às 11h – Telefone: (82) 98823-7208

Cicinha da Tapioca Nosso Xodó

Mariquinha – Bar e Restaurante (@mariquinha_bar_e_restaurante): “Quando não tinha mistura, minha mãe fazia um feijão forte, com osso de boi, bucho, tripa, chuchu, couve e pepino do Pará, era o que mais tinha no quintal”, conta Maria José da Silva, famosa pelo seu bar no Benedito Bentes. Desde criança, a alagoana da Viçosa aprendeu a cozinhar e a cuidar dos sete irmãos. Do bar localizado no conjunto Frei Damião, no Benedito Bentes, saem comidas tradicionais como pirão de ovos, tilápia frita, galinha velha, e a estrela “feijão com tudo dentro”. Na receita, o feijão carioquinha recebe osso de patinho, charque, fato, calabresa. Uma riqueza de feijão, de fazer inveja à rainha da Inglaterra, Elizabeth II (Que Deus a tenha!). Onde fica: Rua C 60, Conjunto Frei Damião, Benedito Bentes. Funciona de terça  à domingo, das 11h às 16h.Telefone: (82) 98865-7216

Mariquinha é Maria José da Silva. Mesmo com a infância difícil que teve,  é uma mulher de sorriso largo

Toca do Guaiamum (@toca.doguaiamum) : Nil é Anilsa Lucia da Silva, alagoana de Maceió, já fez um pouco de tudo, de pedreira a fotógrafa na cidade de Recife, até que voltou para Maceió e investiu no bar onde se encontrou profissionalmente, adora a cozinha e os seus fiéis clientes onde sempre troca um dedo de prosa com eles. Toca do Guaiamum é simples, e é um bar que atrai todas as tribos, do conservador ao alternativo, do doutor ao artista. Os que buscam a cerveja gelada, os caranguejos são a estrela da casa, seguidos pelo siri no leite de coco, e as lambretas. Mesmo a Nil com a fama de dona de bar braba, no fundo é um amor de pessoa que, quando sorri, mostra seu verdadeiro coração. Onde fica: Av. Dr. Júlio Marques Luz, 777 – Jatiúca. Funciona todos os dias das 13h às 00h -Telefone: (82) 98833-5262

Nil da Toca do Guaiamum já fez um pouco de tudo, de pedreira a fotógrafa

Bar do Lula (@obar_do_lula): Lula é Luiz de Ramos de Albuquerque, natural da cidade de Murici. Antes de ser dono do seu boteco foi gerente de supermercado durante 15 anos. Juntou as economias, abriu sua mercearia, e só depois apostou nos seus talentos culinários. E o alagoano gosta de dizer que cozinha bem e que ensinou o que sabe para a sua Quitéria. Há quem duvide, porque Lula vive no salão e nos dias de sábado ainda dá uma “canja”, é cantor da roda de samba. É do seu bar que sai o chambaril, o rei do pedaço há 46 anos. Na receita, o ossobuco é cozido com os temperos tradicionais, cominho e pimenta do reino sem exageros, e uma fartura de legumes (abóbora, batata, chuchu e cenoura). E o clássico pirão, de lamber os beiços. Onde fica: R. Dona Marieta Lages, 64 – Farol. Funciona de Segunda à sábado, das 10h às 17h. Telefone: (82) 99666-0182

Lula e Quitéria do Bar do Lula

Cachorro Engarrafado (@barcachorroengarrafado) : Quem comanda a casa é Cleonisson Alves, popular, Cleo, que aprendeu a cozinhar na Paraíba, durante o Mestrado de Economia Rural. Por telefone, sua mãe, Dona Mocinha, explicava as receitas e assim o alagoano, economista e produtor cultural, um dos sócios do saudoso bar Casablanca, iniciou uma prestigiada carreira solo no fogão. As receitas do Cachorro Engarrafado são de dona Mocinha, que deixou a mais saborosa herança, um caderno de receitas alagoanas, como o sururu de capote e a feijoada alagoana. Onde fica: R. Cap. Marinho Falcão, 581 – Poço. Funciona de Terça a Sábado das 11h às 23h – Domingo das 11h às 18h – Telefone: 82 3357 4382

Cleo com sua saudosa, mãe dona Mocinha. Ele trouxe a ideia do joelho do Rio para o Tonho

Nado’s Bar (@nadosbar1): tem um prato famoso e bem característico da capital alagoana, a ova de peixe. Mas o local tem um outros famosinhos no cardápio, o caldinho de galinha e a galinha velha guisada, por sinal, danada de boa. O recinto é simples e tem comidinha primorosa sob o comando do casal Josinaldo, conhecido como Nado, e Maria do Socorro dos Santos. Nado foi pescador, mas a experiência na casa de massa Mama Mia, equivaleu a uma escola. Lá ele exerceu o cargo de garçom a cozinheiro, dessa forma adquiriu o gosto em trabalhar com alimentação fora do lar. Da sua cozinha as tradições tem espaço cativo, como o 40, pirão de floclão de milho, um clássico da vida de pescador em alto mar, e vem servido com ova de peixe. Onde fica: Tv. Dona Alzira Aguiar, 265 – Ponta da Terra. Funciona de quarta à segunda das 10h até o último cliente/Telefone: 82 98822-6976

Nado’s Bar: 40 é um pirão de floclão de milho, um clássico da vida de pescador

Divina Gula​ (@divinagulabr): No verão de 1988 começou a história do Divina Gula, atualmente comandado pelos chefs André Generoso e o seu filho Vitor, a casa famosa pelo caldinho de feijão com torresmo, trouxe de Minas Gerais a cachaça Divininha que prepara as melhores caipirinhas usando desde as folhas de jambu (erva do Belém do Pará) até as frutas das estações como umbu-cajá. Onde fica: Av. Eng. Paulo Brandão Nogueira, 85 – Jatiúca. Telefone: (82) 3235-1016

Misturando frutas, ervas e até pimenta biquinho nas caipiroscas, ótima caipifrutas do Divina Gula

Riacho Doce Beach Bar (@riachodocebeachbar): Tem comida argentina e nordestina. Também é cultural: a geladeira é biblioteca, e a jangada virou palco para as vozes e bandas das Alagoas. Lá as caipirinhas são ótimas. A batizada de Pôr do Sol, feita com caju, limão sicilano, e pimenta, merece bis, mas tem outras mais. Onde fica: Rua da Praia, 65 – Riacho Doce. Funciona de quarta, quinta e domingo das 9h às 18h/ sexta e sábado das 9h às 21h/ Telefone: (82) 99627-8065

Caipifruta com caju, limão e pimenta do Riacho Doce

Cavaco da Cícera: O som da matraca pelas ruas era o anúncio da felicidade do cavaco, um biscoitinho enrolado que de tão delicado se quebra na primeira mordida. Essa tradição está cada vez mais rara, contudo, a alagoana Maria Cícera Guedes é a nossa salvadora da pátria, ela faz e vende o cavaco na esquina da Senador Palmeira com a Manoel Ribeiro da Rocha (próxima ao Centro Veterinário Bem Estar), Ponta Verde, nos dias de terça, quarta, sábado e domingo, a partir das 9h30, e só retorna para à cidade de Rio Largo quando vende toda a doçura. Contato: (82) 99406-4470.

Cícera faz e vende o cavaco na esquina da Senador Palmeira com a Manoel Ribeiro na Ponta Verde

 Quebra Queixo do Seu Açucena: Quem já ouviu o grito de guerra, “Olhaaaa, o quebra-queixooo”, com certeza, tem uma memória de infância doce. Passa ano e entra ano, este doce maravilhoso continua baratinho, com R$ 2,00 é o passaporte da felicidade. A tradição é mantida em Maceió pelo seu Açucena, que faz e vende a gostosura, no bairro do Jacintinho. De segunda a sábado, a partir das 13h, em frente ao Ginásio Poliesportivo Arivaldo Maia – R. Cleto Campelo, S/N – Jacintinho. Contato: (82) 98813-6945 (Silvania, filha do Açucena).

Quebra-queixo do seu Açucena, melhor lembrança da infância

Cuscuz de Arroz do Seu Luiz: A história do seu Luiz começou na Rua do Sol, no Centro de Maceió, próximo a loja Astral Presentes. A cuscuzeira é uma panela industrial que ele adaptou. Na tampa fez 20 buraquinhos e lacrou para sempre. Quando todos os buracos estão preenchidos com a massa, já é tempo de retirar os primeiros colocados. Ainda quentinhos, eles tomam banho de leite de coco no sal. Hoje essa delícia pode ser encontrada no bairro da Cidade Universitária. Residencial Gran Jardim dos Lírios, Quadra E-19, Cidade Universitária. Contato: (82) 98895-3941/98817-0806

Luiz e a esposa Hilda agora na Cidade Universitária

 

 

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3 comentários
  • Luiz (NideLins)
    1 ano Atrás

    O saldo é positivo. A festa e a experiência gastronômica foi um exemplo do potencial do Jaraguá. Fica o aprendizado pela falta de fluxo entre a compra e o produto ser consumido, o pastel do Teteu, por exemplo, entre o início da fila e o prazer de saborear o pastel levaram-se mais de 2h. Estamos aguardando momentos de alegria com produtos e empresas da nossa terra.

  • Antonio
    1 ano Atrás

    Achei um pouco desorganizado em relação a comprar fichas, a fila estava muito grande fazendo com que se perdesse muito tempo. Poderiam ter disponibilizados mais caixas (espalhando eles ao longo do evento) e até mesmo os caixas “volante”. Tirando isso, foi maravilhoso!

  • Thiago Cedraz de Almeida
    1 ano Atrás

    A praça estava linda no festival. Completamente lotada e todos os botecos de qualidade da nossa capital e entorno. Acredito que esses festivais gastronômicos sirvam para apresentar à população e aos turistas que têm afluído para cá, os sabores de nossa terra, o nosso terroir. Só acho que poderia haver mais pontos de venda de bilhetes. As filas estavam monumentais. Aquele outro que ocorreu no Passeio Vera Arruda estava tão lotado quanto esse e não percebi esse problema, principalmente pela quantidade de vendedores móveis com maquininhas por todo o lugar. Estive lá na sexta e no sabado, sem conseguir comer, uma pena.

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