O alagoano Marcos Vitor e sua bem amada, a pernambucana Mônica, fazem o melhor marketing e vendem “O pior bobó de camarão”, no quiosque Dona Acarajé. Eles são tão bons, que foram eleitos a Melhor Comida do Centro no Festival Maceió dos Prazeres que celebrou os 10 anos do meu blog. Então, quem estiver com saudades do bobó de camarão e dos acarajés do casal é só dar um pulinho no Mercado do Artesanato ou encomendar a iguarias e ter, por exemplo, uma Semana Santa bem saborosa. Vamos recordar a história:
“Nosso marketing é tão bom quanto nosso bobó”, esclarece o alagoano Marcos, que carrega no seu coração o tempero baiano, porque a receita do bobó leva o azeite dendê, macaxeira, leite de coco, amendoim (bate tudo) e camarão defumado. Bem cremoso, dendê discreto, vem escoltado por arroz e pimenta da casa. O pior bobó de camarão de Maceió é danado de bom!
O acarajé é baiano, massa crocante por fora e macia por dentro, mas tem diferencial: o caruru e o vatapá são veganos, não vêm com camarão. O caruru recebe quiabo, amendoim, castanha, gengibre, limão e vinagre. O vatapá é preparado com farinha de trigo, castanha, amendoim, coentro e leite de coco.
Trajetória – Quem comanda o quiosque é o alagoano, chef Marcos Vitor e sua bem amada, a pernambucana Mônica. O casal morou um tempo na Bahia, porque o filho é jogador, carregou os pais e ficaram seis anos na terra do Senhor do Bonfim, onde Marcos trabalhou também na famosa “Dadá”, e trouxe acarajé e bobó para Maceió. Marcos fez oficinas de gastronomia, mas como filho de pescador em São Miguel dos Milagres, já nasceu com o aroma do peixe defumado no leite de coco feito pelo pai José. “Sempre gostei de cozinhar, tenho um bufê para eventos e nos finais de semana vendo acarajé na Massagueira, meu paraíso particular”, conta Marcos.
Rota: Dona Acarajé
Preço: Bobó com arroz – R$ 7,00/Acarajé com vatapá, caruru e camarão – a partir de R$5,00/ Aceita-se cartões
Funciona de segunda à sábado, das 9h às 16h
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