“Gostamos de misturar tudo que achamos que combina. Nosso forte são as cozinhas italiana, brasileira e oriental, mesclando ingredientes como arroz arbóreo, cupim, shoyo, manjericão e pimenta de cheiro, sendo esse último muito presente em todos os refogados da casa”, conta o chef Pedro Mortari (@pedromortari) no seu Garuva Restaurante (@garuvarestaurante) na praia da Jatiúca. O alagoano divide os sonhos gastronômicos com a sua bem amada, Solange Mello (@_solangemello). Um dos pratos que mais fazem sucesso é o cupim com purê de abóbora no molho ponzu, farofa panko, rabanete e azeite de coentro.
Mas por onde começar? Que tal pelo bolinho crocante com pernil agridoce no molho asiático, com aïoli (creme) de bacon glaceado, macio e crocante, bem gostosinho. Outra entrada que amei é o pastel de queijo de cabra com mel e alecrim, casamento perfeito. Já o pãozinho brioche recheado com polvo laqueado, vinagrete de amoras e aïoli é de pedir bis.
Além do cupim como prato principal, os risotos têm destaque na casa, como o de pato com mel de laranja, agridoce e lindamente decorado com erva doce. Também faz sucesso o polvo laqueado no mel de engenho, escoltado com purê de batata doce roxa e cenoura baby orgânica.
As sobremesas são um espetáculo, com o DNA da Ruca, afinal, Solange é uma das sócias da melhor confeitaria de Maceió, e trouxe para Garuva doces finos e inovadores, como briecake, com doce de leite argentino, uma versão do tradicional cheesecake com queijo brie, amendoim caramelizado e doce de leite argentino.
Quem é – Pedro Mortari e Solange Mello formam o casal mais apaixonado do cenário da gastronomia. Ele já foi do Outback, ela é da Ruca, mas resolveram ter um restaurante para chamar de seu. “Nosso restaurante é o que gostamos de comer, com muita fusão. Gostamos de vários estilos de cozinhas diferentes, mas sempre trazendo elementos brasileiros nas receitas. Uma de nossas marcas é o toque agridoce, o jogo entre o o doce e salgado durante as garfadas ou mordidas, tudo fica mais saboroso”, conta o chef.
O nome Garuva vem de uma árvore muito comum no sul do país, conhecida pela qualidade da madeira para construção de embarcações. Também é o nome de uma cidade em Santa Catarina.“Durante uma noite de insônia e pesquisas, lendo palavras de um dicionário Tupi, encontrei essa palavra e gostei de sonoridade”, conta o chef. Antes do Garuva, funcionou o Aratu do Paulo Quintella, que preservou a árvore que fica na frente do restaurante. Para os novos ocupantes, sinal de um novo tempo para o casal fincar suas raízes no novo projeto.
Rota: Garuva Restaurante (@garuvarestaurante)
Entradas a partir de R$16,00/ Prato principal a partir de R$59,00/ Sobremesa – R$37,00
Funciona de Terça a Quinta das 19h às 23h /Sexta e Sábado das 12h30 às 15h30 / 19h às 00h /Domingo das 12h30 às 15h30/ 19h às 22h30
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1 comentário
Cleyde Freire
1 ano Atrás
O restaurante Garuva fica na rua Sandoval Arroxelas, na Ponta Verde . Não é na Jatiúca, certo?