Wanchako (@restaurantewanchako) chega aos 27 anos sob o comando da alagoana Simone Bert (@simoneriscobert), que trocou a profissão de professora de educação física pela cozinha do restaurante peruano, o primeiro do Brasil. No dia 10 de setembro de 1996, ninguém sabia ao certo o que era comida peruana, muitos confundiram com a mexicana e logo pensavam: “Tem muita pimenta…”. O povo fugia como o diabo foge da cruz, e a inocente aji, pimenta peruana, levou toda culpa. Mas aos poucos o talento da chef alagoana conquistou os nativos e quando caiu nas graças dos turistas, aí decolou.
Algumas tatuagens da alagoana Simone Bert escondem queimaduras e cortes da labuta da cozinha. Afinal, comandar as caçarolas não é apenas glamour, nos bastidores é calor, fogo, facas afiadas e horas em pé. Mas quem ama ser cozinheira faz do ofício um prazer. Ela foi a primeira chef de Maceió a ganhar projeção nacional na mídia. Os críticos gastronômicos escreviam: “não precisa ir à Nova York para comer um cheviche, Maceió tem o Wanchako”. Assim, o restaurante peruano com os nossos frutos do mar é um dos cartões postais da nossa cidade. Wanchako: Rua São Francisco de Assis, 93 – Jatiúca, Telefone: (82) 98889-9634
A alagoana Chef Simone Bert pioneira na gastronomia peruana no Brasil
Samba de Maria
Desde que lançou o álbum ‘Samba Meu’, em 2003, Maria Rita transita com imensa desenvoltura no universo do samba e hoje estáconsolidada como uma das grandes artistas do gênero. A partir desta ligação afetiva, a cantora criou o ‘Samba da Maria’, projeto quevem percorrendo diversas cidades do Brasil e do mundo desde 2015. O repertório traz sucessos de sua discografia, como ‘Tá Perdoado’, ‘Maltratar Não é Direito’ e ‘Corpo Só’, além de clássicos imortalizados nas vozes de grandes nomes da música brasileira, como Beth Carvalho (‘Vou Festejar’), Jorge Aragão (‘Coisa de Pele’, ‘Lucidez’), Clara Nunes (‘Juízo Final’), Gonzaguinha (‘É’, ‘O Homem Falou’), Elis Regina (‘O Bêbado e a Equilibrista’) e Arlindo Cruz (‘O Meu Lugar’), entre outros.
O show em Maceió acontece dia 15 de setembro, às 21h, no Teatro Gustavo Leite – Centro de Convenções. A produção local é da Sue Chamusca.
Mais informações: Ponto de Vendas: Petit Paris – Av. Dr. Antônio Gomes de Barros, 215 – Jatiúca/ Vendas on line: https://bit.ly/3ONzLMI.
Sue Chamusca traz Maria Rita dia 15 em Maceió
Somos Ângelas
Carlos Drummond de Andrade escreveu sobre o caso de Ångela Diniz: “Aquela moça continua sendo assassinada todos os dias e de diferentes maneiras”. Essa é a mais pura verdade, e depois de assistir o filme “Ângela”, no cine Art Pajuçara, parece que a bala que matou a brasileira atingiu o nosso peito, aliás, todos os dias, mulheres são vitimas do feminicídio (é um termo de crime de ódio baseado no gênero, mais definido como o assassinato de mulheres em violência doméstica).
Angela é uma cinebiografia nacional que conta a história da vida e morte da socialite Ângela Diniz (vivido por Isis Valverde) , que ficou conhecida após seu assassinato que chocou o país. A escandalosa decisão a favor do assassino de Ângela Diniz produziu o primeiro de uma série de movimentos feministas de protesto contra a violência doméstica sob o lema “quem ama não mata”, slogan tomado como resposta da argumentação da defesa da Doca Street de que ele “matou por amor”. Assisti o filme no Centro Cultural Arte Pajuçara (@artepajucara)
Cartaz do filme Ânegela
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