Na última viagem para viver a experiência na casa de temporada da Aldeia Beiju, a noite me rendeu uma alegria chamada Marceneiro’s Brew Pub (@marceneirosbp) com a cozinha do chef Daniel Toledo (@chefdantoledo), o Dan do Okan. Nossa, gostei de tudo! O lugar abraça. Já cheguei desejando um chope artesanal de xequeté bem geladinho e refrescante. Em seguida, a porção de abará (massa do acarajé cozido), irresistível, e os sambinhas da vitrola da DJ Fernanda Fassanaro que alegram nossos corações… Enfim, é um verdadeiro porre de felicidade.
Chope artesanal e comidinhas do chef Dan
Mas vamos decifrar: xequeté é uma bebida ancestral de matriz africana, artesanal, refrescante e ardente. O chef Dan faz com maracujá, gengibre, açúcar, cravo e canela. E a bebida acabou inspirando João Pedro a bolar a cerveja sour, que é mais ácida. “Para o chope usei uma base neutra de Pilsen e uma levedura sour para dar destaque ao xequeté”, explicou Pedro.
Caipirosca de caju, limão galego e chá de clitória (florzinha azul)
Além do chope, o xequeté também ganhou a versão refrigerante, que aconteceu por acaso, quando Dan e Pedro colocaram o xequeté no barril para servir pela torneira e com o tempo ele foi carbonatando e ficando ainda mais refrescante, bem verão. E quem não curte chope artesanal, aposte na caipirosca de caju, limão galego e chá de clitória (florzinha azul).
Abará do Dan é um espetáculo
Para comer, inicie com o abará temperado com pimenta, gengibre, cebola, amendoim, pó de camarão defumado, ervas frescas e axé. O quitute afro é recheado com camarões defumados salteados no azeite de dendê. É a mesma massa do acarajé, só que cozido e servido na folha de bananeira.
Coxinhas cremosas de galinha leva cerveja na receita
As coxinhas também são incríveis. Batizadas de Gboo, são produzidas com a carne das coxas de galinha temperadas com ervas aromáticas, especiarias e cozida em cerveja da casa. Depois é desfiada e misturada ao queijo muçarela; por fim, são moldadas e empanadas na farinha panko.
Ceviche, batizado de Marujada, segundo Dan, é em homenagem aos povos D’água.
O ceviche, batizado de Marujada, segundo Dan, é em homenagem aos povos D’água. A receita leva peixe marinado em suco de limão, lima ou outro cítrico, mas o prato peruano é misturado aos ingredientes locais, como leite de coco, pimentas de cheiro e abacaxi. E essa mistura deu festa ao paladar.
Já os pastéis de vento, é só marketing, são bem recheados. O de siri é na manteiga com legumes bem picados. O pastel ainda tem a crocância da farinha panko. Amei!
Pastel de siri do Marceneiro’s Brew Pub
A Marceneiro’s Brew Pub nasceu da paixão do João Pedro com seu pai Edgar e seu tio Édson pelas cervejas artesanais, a família unida em torno das brejeiras, começaram a produzir a cerveja de panela e assim o amor só crescia. Eles também amam a chamada Rota Ecológica dos Milagres, e como tinham um tinha o terreno na praia do Marcineiro, começaram sonhar com a casa de chopes artesanais, boa comida e música.
O sonho virou realidade, e ainda coube o chef do OKan. “Conheci o Dan numa mesa de bar, a conexão entre foi imediata, criamos o primeiro evento, o Cerveja de Quinta, e agora estamos juntos no Marcijeiros”, disse Pedro. Dan trouxe o tempero do axé para as panelas do Marceneiro’s Brew Pub.
Chef Dan e Pedro, amigos empreendedores do Marceneiro’s Brew Pub
Em tempo: nos dias 13 e 14 acontece o Oktoberfest no Marceneiro’s Brew Pub com chope por R$ 10,00 e cardápio.
Jardim do Marceneiro’s Brew Pub
Rota: Marceneiro’s Brew Pub
Preço: De R$ 25,00 à R$ 85,00/ Aceita-se cartões
Funciona de quarta à sábado, das 16h às 00h
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