Quem ama comidinhas de milho espera ansioso junho chegar para se esbaldar nas tradições juninas e, claro, dançar forró regado às tradições. Mas, fique ligado, na Casa da Pamonha (@casa.dapamonha) tem os clássicos da melhor festa nordestina: pamonha (doce e salgada), canjica, mungunzá, milho cozido, arroz doce, bolo de milho e de macaxeira o ano todo, para a felicidade da nação. Por dia são cerca de mil espigas para dar sabor ao mês de junho, o mês mais aguardado pelos nordestinos. E quem bem faz é a família da é alagoana de Capela, Cícera Leobino de Oliveira, tradição passada de mãe para filha com muito sabor. Uma história de 50 anos no Centro de Maceió, vamos conhecer?
Cícera aos 20 anos já sabia fazer a melhor pamonha, embora começa a labuta aos 9 anos como empregada doméstica, mas graças a Casa da Pamonha criou seus três filhos, e atualmente sua filha Angela é herdeira do talento da mãe, mas a neta e bisneta também aprenderam arte da culinária junina. “Eu gosto de tudo natural, leite de coco e milho que não pode ser muito verde e nem maduro”, diz a mestra.
A pamonha é seu carro chefe, inclusive, é ela que dá nome ao seu negócio: “Casa da Pamonha”. Mas o mungunzá também é de comer rezando. Na minha opinião, o melhor de Maceió. O segredo de Cícera é adicionar, no caldo do mungunzá, a massa de milho verde. Nota 10.
A canjica só com milho-verde e leite de coco natural, pode ficar ainda mais saborosa com a canela, se isso for do agrado do freguês, claro. Na verdade, todos os quitutes são de primeira. E tem mais: Cícera nunca erra a mão, as receitas estão guardadas na memória dessa alagoana.
Rota: Casa da Pamonha
Preço a partir de R$ 4,00 até R$ 13,00
Junho: Funciona todos os dias/ Depois dos festejos juninos: de segunda a sexta, das 14h até as 17h
Rua Barão de Maceió, 197 (depois da Santa Casa em direção ao Teatro Deodoro) – Centro – Telefone: 98886-6425.
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