Você sabia que o bolo de pamonha também é conhecido como Tremedão? Quem batizou a tradição foi a família de dona Pureza, lá da cidade de Penedo. O quitute recebeu esse nome porque a textura do doce é flúida, ela treme (risos). Esse bolo dá um trabalho danado. A história do Tremedão é de A Carroça e é de dar água na boca. Aliás, a canjiquinha e tudo mais vendido por lá é bom demais!
Quem bem faz o Tremedão é a bisneta de dona Pureza, Roberta Novaes, e só com sua explicação é que fui entender o valor do bolo artesanal. Primeiro, o milho deve ser verde. Os grãos devem ser ralados, e, com um leite de coco grosso, batido no liquidificador. Em seguida a massa é peneirada.
Sem o bagaço do milho, tudo vai para o cozimento com açúcar e sal. É finalizado com manteiga do Sertão. Depois desse processo, finalmente vai ao forno. O resultado final fica com casquinha crocante, bem bronzeada, e fluído por dentro. Claro, treme, inclusive meu coração se enche de desejo por um bolo tão nordestino.
Já a canjiquinha é o manjar de Santo Antônio. Milho verde, leite de coco, açúcar, e mãos fortes para mexer bem para não embolar. Em A Carroça, o clássico de São João é servido na quenga de coco, e como diz: “Olha, isso aqui tá bom demais”.
O cuscuz de arroz de Penedo é uma tradição de mais de 100 anos, começou com a bisavó, Pureza, que passou para a avó Jaci, depois à tia Nilde e, por fim, para a mãe de Rodolfo, Rosilene, que prosseguiu a trajetória saborosa na cidade de Penedo e em Maceió. O cuscuz de arroz é bom sozinho, ótima opção para os veganos, mas com a carne de sol desfiada (amo) e queijo coalho é amor para sempre em A Carroça, em Maceió e Penedo! Também é divino o pão carroceiro, que é o pão francês na chapa com carne de sol e queijo catupiry.
Rota: A Carroça
Preço do Tremendão: R$ 25,00/ Canjica: R$ 6,oo
Av. José Sampaio luz 578, Ponta Verde/ Telefone: 82 99347-9727
Funciona de segunda a sábado das 17h ás 22h
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