A alagoana não tem loja, vende a bala e outros lanches na porta de duas escolas, uma faculdade e na Igreja com sua vendinha de duas rodas. Patrícia é ambulante empreendedora.

Patrícia leva o seu carrinho de doces para portas dos colégios de Pão de Açúcar
Patrícia Lins aprendeu a arte de fazer doces de leite com sua mãe, Maria do Socorro, e transformou essa tradição em sua principal fonte de sustento. Com as balas de leite, ela conseguiu criar as três filhas em escolas particulares e ainda contribui para a educação dos quatro netos. Tudo isso, como ela mesma gosta de dizer, “com muita doçura”.

O tamanho da bala de leite é moldada com uma colher de café
Todos os dias, faça sol ou chuva, Patrícia prepara suas balas de leite com dedicação. São necessários entre 8 e 12 litros de leite diariamente para dar continuidade à tradição. Sua receita inclui quatro litros de leite, um de açúcar e 3h10 de fogo lento, além de muita paciência para embalar cada bala, uma a uma, com papel manteiga. O resultado é um trabalho artesanal repleto de amor e cuidado.

Bala de leite de Patrícia é excelência da confeitaria artesanal
As balas são feitas à noite para serem vendidas durante o dia, junto com confeitos, pipoquinhas e outros lanches que complementam a renda. Patrícia é o exemplo perfeito de uma guerreira doce que transforma esforço e tradição em sustento, marcando a história da cidade de Pão de Açúcar.

Balas de leite da Patrícia da cidade de Pão de Açúcar
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