No bairro histórico do Jaraguá, não apenas a sua arquitetura me fascina. Além de reunir a melhor prévia carnavalesca, hoje bateu a saudade de lá e vou lembrar três cantinhos que aprecio para comer: para o almoço, o PF da Rosa Mossoró (foto de cima), que custa a partir de R$ 10,00 e a gente come bem. De lanche, o cachorro quente de seu Moacir. Para finalizar, a sobremesa é o quebra queixo do seu Açucena, que trabalha entre o banco do Brasil e Associação Comercial.
O PF de Rosa Mossoró não tem mistério. É comida caseira, farta e com tempero nordestino. No cardápio tem arroz, macarrão, salada e um tipo de carne, como carneiro, fígado acebolado ou carne guisada, tudo na maior gostosura. Com o apoio de artistas, ela transformou seu espaço em Galeria de Arte, com destaque para o painel de Lula Nogueira e Gustavo Lima sobre o cotidiano do bairro histórico do Jaraguá. Nesse cantinho democrático e cultural, Espaço Cultural La Rosa Mossoró também tem Prato Feito (PF) por R$ 10,00, R$ 12,00 e R$ 13,00
Rua Desembargador Paulo da Rocha Mendes, 181 – Jaraguá, (em frente a Praça Rayol) – Todos os dias aberto das 9h até 21h/ Telefone:98836.6834 – Não aceita cartão.
Moacir – Com R$ 10,00, na lanchonete mais famosa da cidade, Caldilar, no bairro de Jaraguá, se come muito bem. Dá para comprar um cachorro quente de carne moída com salsicha e um suco de laranja natural. O preço está em cartaz há seis anos, informa o proprietário, seu Moacir, que há 50 anos comanda seu modesto empreendimento conhecido como “Cachorro Quente de seu Moacir”.
O curioso é que o nome Caldilar nasceu depois que Moacir assistiu ao filme Candelabro, que passou três meses em cartaz no saudoso cinema São Luiz (Centro da cidade). Ele gostou da música “AL DI LA”, e assim nasceu o nome, uma mistura de caldo de cana com a música do filme.
Rua Barão de Jaraguá, 311 – Funciona de segunda a sexta-feira, das 7h30 até 17h30 e aos sábados das 8 as 12h/– Telefone 3325.5395 /Não aceita cartão
Quebra-Queixo – Na Rua Sá e Albuquerque, de segunda a sexta-feira, de 10h até 16h, encontramos José Açucena da Silva. Um aposentado, que há mais de 20 anos faz e vende quebra-queixo (fatia R$2,00) na sombra do imponente prédio da Associação Comercial de Alagoas. Ele tem até uma cadeira para os fregueses. Doceiro, faz a guloseima com açucar, coco ralado e depois adiciona pedaços de amendoim e de coco. Segundo o alagoano, o segredo é acertar o ponto do doce para não ficar mole ou não açucarar. O quebra-queixo é o doce mais tradicional do Nordeste.
Rua Sá e Albuquerque – De segunda à sexta-feira, a partir das 10 horas, entre o Banco do Brasil e a Associação Comercial.
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