Quando as festas juninas encerrarem seu ciclo, não fique triste, a Casa da Pamonha (@casa.dapamonha) continua o legado das tradições, e muito além da pamonha, tem mungunzá, canjica, arroz doce, bolos (milho, massapuba e macaxeira), milho cozido, pé-de-moleque e tapioca. E essa história começou com Cícera Leobino de Oliveira, bem nascida em Cajueiro, há mais de 40 anos a alagoana faz todos os quitutes, e as vendas de junho equivale ao natal da alagoana. Na receita milho e leite de coco, por dia são 20 mãos de milho (cada mão tem 50 espigas) e mais de 300 reais de coco por dia, e assim garante o maior forrobodó de sabores no Centro de Maceió.
Cícera aos 20 anos já sabia fazer a melhor pamonha, embora começa a labuta aos 9 anos como empregada doméstica, mas graças a Casa da Pamonha criou seus três filhos, e atualmente sua filha Angela é herdeira do talento da mãe. “Eu gosto de tudo natural, leite de coco e milho que não pode ser muito verde e nem maduro”, diz a mestra no auge dos seus 63 anos.
A pamonha é seu carro chefe, inclusive, é ela que dá nome ao seu negócio: “Casa da Pamonha”. Mas o mungunzá de milho também é de comer rezando. Na minha opinião, o melhor de Maceió. O segredo de Cícera é adicionar, no caldo do mungunzá, a massa de milho verde. Nota 10.
A canjica só com milho-verde e leite de coco natural, pode ficar ainda mais saborosa com a canela, se isso for do agrado do freguês, claro. Na verdade, todos os quitutes são de primeira. E tem mais: Cícera nunca erra a mão, as receitas estão guardadas na memória dessa alagoana.
Rota: Casa da Pamonha
Pamonha: R$ 7,00/ milho cozido – R$ 4,00
Junho: Funciona todos os dias/ Depois dos festejos juninos: de segunda a sexta, das 14h até as 17h
Rua Barão de Maceió, 197 (depois da Santa Casa em direção ao Teatro Deodoro) – Centro – Telefone: 98886-6425.
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